Radiografia Simples de Abdome

Sim, sabemos que esta é uma radiografia do tórax, mas precisamos reforçar que um estudo radiográfico do abdome agudo deve incluir um Rx de tórax em PA entre outras coisas, por este motivo: prestem atenção na região subfrênica direita. Abaixo do diafragma direito está o fígado, que tem densidade de partes moles. Aqui, porém, identificamos uma imagem gasosa que corresponde a um pneumoperitônio. É mais fácil vermos o pneumoperitônio em uma radiografia de tórax do que na radiografia simples do abdome feita em decúbito. Na imagem “b” observamos uma radiografia em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais, que também é uma excelente maneira (a melhor) de identificarmos o gás livre intraperitoneal.

Sim, sabemos que esta é uma radiografia do tórax, mas precisamos reforçar que um estudo radiográfico do abdome agudo deve incluir um Rx de tórax em PA entre outras coisas, por este motivo: prestem atenção na região subfrênica direita. Abaixo do diafragma direito está o fígado, que tem densidade de partes moles. Aqui, porém, identificamos uma imagem gasosa que corresponde a um pneumoperitônio. É mais fácil vermos o pneumoperitônio em uma radiografia de tórax do que na radiografia simples do abdome feita em decúbito. Na imagem “b” observamos uma radiografia em decúbito lateral esquerdo com raios horizontais, que também é uma excelente maneira (a melhor) de identificarmos o gás livre intraperitoneal.

Uma radiografia de abdome é um exame pobre em informações principalmente porque a grande maioria das estruturas tem a mesma densidade: partes moles. A outra densidade presente é o gás e ele pode estar presente em condições normais no cólon, porém não deve ser encontrado no delgado (ok, algum s bolhinhas podem existir). Aqui vemos uma distensão difusa do delgado, em um paciente em pós-operatório. É o chamado íleo reflexo, quando o intestino se distende como reação à “agressão” cirúrgica.

Observamos aqui uma distensão difusa do delgado na radiografia em decúbito e a formação de vários níveis hidroaéreos em diversos planos na radiografia em ortostase, caracterizando uma obstrução intestinal.

Observamos aqui uma distensão difusa do delgado na radiografia em decúbito e a formação de vários níveis hidroaéreos em diversos planos na radiografia em ortostase, caracterizando uma obstrução intestinal.

Mais um paciente com distensão difusa do delgado, com formação de níveis hidroaéreos em vários planos, caracterizando uma obstrução intestinal.

Mais um paciente com distensão difusa do delgado, com formação de níveis hidroaéreos em vários planos, caracterizando uma obstrução intestinal.

Sinal clássico em radiologia. Uma alça bastante distendida, muito mais calibrosa do que o delgado, portanto é alça cólica, localizada na região meso/hipogástrica, projetando-se na fossa ilíaca esquerdas. Concordam que esta imagem lembra alguma coisa? Um grão de café? Pois é, este sinal do grão de café é típico do volvo de sigmoide.

Radiografia de abdome em um paciente com dor abdominal na fossa ilíaca direita, observamos alças do delgado preenchidas por gás, o que não deve existir em condições normais, ao menos nessa quantidade. O paciente está de pé e o único nível hidroaéreo que observamos está localizado na fossa ilíaca direita, local da dor. Um pouco mais abaixo, identificamos uma calcificação projetada no ilíaco direito. Estes achados de nível hidroaéreo e a calcificação na fossa ilíaca direita são clássicos na apendicite aguda. Difíceis de aparecer, mas se aparecem em um paciente com quadro clínico de apendicite, a gente valoriza. Importante: o apendicolito sozinho não é sinal de apendicite. Já vi vários apnedicolitos em tomografias de pacientes absolutamente assintomático.