Colecistite

O exame mais indicado para a avaliação da vesícula biliar é a ultrassonografia de abdome superior. Nela conseguimos ver com clareza e de modo mais adequado não apenas a vesícula biliar, mas principalmente os cálculos biliares, que por serem predominantemente compostos por colesterol, podem não ser vistos na tomografia computadorizada. Aqui temos um paciente com dor no hipocôndrio direito e a ultrassonografia mostrou uma vesícula biliar de tamanho normal, porém com paredes espessadas e contendo uma imagem ecogênica no interior, um aspecto típico de colecistite calculosa.

Nesta imagem temos uma tomografia computadorizada que mostra a vesícula biliar tópica, com paredes espessadas, contendo um cálculo no interior e um achado importante, que acaba sendo o principal achado em qualquer abdome agudo: o borramento do tecido adiposo adjacente de aspecto inflamatório. Colecistite aguda calculosa.

Este exemplo mostra a dificuldade que uma tomografia tem na identificação de cálculos biliares. A vesícula tem paredes espessas, existe um certo grau de edema parietal, com líquido adjacente e observamos um cálculo com paredes calcificadas no fundo da vesícula. Até aí tudo bem, mas e o cálculo no infundíbulo (seta vermelha)? Não é tão simples, concordam?

Um caso bem típico de colecistite, com a vesícula aumentada de volume, de paredes espessadas, com borramento adiposo adjacente ao fundo de aspecto inflamatório. Em “b” uma reconstrução coronal mostrando uma imagem de mais fácil compreensão para quem não está habituado aos cortes axiais. Muito provavelmente existem cálculos, mas não é possível identificar na tomografia, por limitação própria da tomografia computadorizada.

Um caso bem típico de colecistite, com a vesícula aumentada de volume, de paredes espessadas, com borramento adiposo adjacente ao fundo de aspecto inflamatório. Em “b” uma reconstrução coronal mostrando uma imagem de mais fácil compreensão para quem não está habituado aos cortes axiais. Muito provavelmente existem cálculos, mas não é possível identificar na tomografia, por limitação própria da tomografia computadorizada.

Mais uma vez aquele padrão típico de vesícula com paredes espessadas, um pouco de líquido perivesicular e os cálculos sendo identificados pela tomografia, porém um pouco diferentes, hipoatenuantes (escuros). Cálculos de vesícula tem alto teror de colesterol, que é um conteúdo adiposo, portanto tem densidade de gordura ao raio X, por isso este aspecto hipoatenuante.

Este é um exame de ressonância magnética com imagens ponderadas em T2, que são imagens nas quais o líquido vai brilhar ou como também chamamos ser hiperintenso ou apresentar hipersinal (aparecer branco). Alterações patológicas, que em geral são bem hidratadas, como o edema, também vão brilhar. A anatomia é a mesma, então aqui vemos uma vesícula biliar com paredes espessas com duas imagens hipointensas no interior que correspondem a cálculos (setas vermelhas). Reparem que existe uma espécie de halo hiperintenso (branco) no parênquima hepático adjacente à vesícula (setas azuis), que corresponde a edema inflamatório. Colecistite calculosa vista na ressonância magnética.

Este é um exame de ressonância magnética com imagens ponderadas em T2, que são imagens nas quais o líquido vai brilhar ou como também chamamos ser hiperintenso ou apresentar hipersinal (aparecer branco). Alterações patológicas, que em geral são bem hidratadas, como o edema, também vão brilhar. A anatomia é a mesma, então aqui vemos uma vesícula biliar com paredes espessas com duas imagens hipointensas no interior que correspondem a cálculos (setas vermelhas). Reparem que existe uma espécie de halo hiperintenso (branco) no parênquima hepático adjacente à vesícula (setas azuis), que corresponde a edema inflamatório. Colecistite calculosa vista na ressonância magnética.